De onde é que vem esses olhos tão tristes?
Vem da campina onde o sol se deita.
Do regalo de terra que teu dorso ajeita.
E dorme serena, no sereno e sonha.
De onde é que salta essa voz tão risonha?
Da chuva que teima, mas o céu rejeita.
Do mato, do medo, da perda tristonha.
Mas, que o sol resgata, arde e deleita.
Há uma estrada de pedra que passa na fazenda.
É teu destino, é tua senda.
Onde nascem tuas canções.
As tempestades do tempo que marcam tua história
Fogo que queima na memória
E acende os corações.
Sim, dos teus pés na terra nascem flores.
A tua voz macia aplaca as dores
E espalha cores vivas pelo ar.
Sim, dos teus olhos saem cachoeiras.
Sete lagoas, mel e brincadeiras.
Espumas, ondas, águas do teu mar.
(Paula Fernandes)
Muito bom de ler assim, ouvindo, Márcia querida! Obrigado, sempre!
ResponderExcluirmaravilha de música,adorei,abraço.
ResponderExcluirMárcia, estou sempre presente, sem faltar um dia...Sabe que o Ronaldo é leitor do meu blog e recebe os poemas da tarde...Boa figura!
ResponderExcluirPreparo-me para voltar a Paris na semana que vem, no dia 22. Docemente constrangido vou tratar da segunda etapa da Corte de Arbitragem, a mais trabalhosa e mais festiva!
Afinal, ninguém é de ferro!
Beijos.