Quem sou eu
- M.C.L.M
- São Paulo, SP, Brazil
- A poesia é água cristalina, sacia a sede, alimenta o espírito. Já não posso mais dizer se ela quem me habita ou o contrário. Como explicar sobre? A escrita é uma lâmina afiada, um vulcão, ou apenas ilha de águas mornas, banha pés descalços... Nunca quis definir a poesia, melhor esquecer-se das explicações. Escrever passou a ser janela exposta, que por hora, mantêm-se aberta ao mundo de quem lê. *** Mineira/Paulistana/ Poeta, Escritora, Administradora de Empresas, Pós Graduada em Gestão Empresarial. Laureada com o III Prêmio Canon de Literatura e Poesia em 2010. Márcia Christina Lio Magalhães é Sócia-Fundadora da Academia de Letras Juvenal Galeno, onde ocupa a Cadeira nº 10. Diretora de Relações Culturais da ALJUG. Membro da ACE - Associação Cearense de Escritores. Este Blog é dedicado a todos os amantes da poesia e que possamos através dela, unir horizontes, atravessar oceanos, iluminar os corações, alegrar os solitários, apaziguar a alma, multiplicar as amizades, eternizar as emoções. Sejam bem vindos!*** Livros Publicados: POETAR É PRECISO - 1° edição 2010 ** A PELE QUE HABITO - 1° edição 2013.
5 de jun. de 2009
A Vida
É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo" Pedro Sem",
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!
(Florbela Espanca)
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Márcia querida, muito cansado pelo excesso de trabalho e abatido, como todo mundo, com a tragédia do 447, vôo que sempre faço por ter a primeira classe mais ampla, resolvemos passar o final de semana em Londres, para onde viemos pelo Eurostar.Está sendo muito agradável pois Londres, onde estudei é, como Paris, muito conhecida. Quanto a essa situação de tristeza, vou repetir o nosso amigo Fernando Pessoa:
ResponderExcluir"Pouco me importa.
Pouco me importa o quê? Não sei: pouco me importa."
Alberto Caeiro, 24-10-1917
Beijos londrinos!
Languidez
ResponderExcluirFecho as pálpebras roxas, quase pretas,
Que poisam sobre duas violetas,
Asas leves cansadas de voar...
E a minha boca tem uns beijos mudos...
E as minhas mãos, uns pálidos veludos,
Traçam gestos de sonho pelo ar...
O mundo virtual precisa de mais pessoas inteligentes como você... parabéns pelo seu aprimorado blog...
ResponderExcluirDê uma passadinha no meu tb...
http://historias.cultura.zip.net
Obrigado
Pois, querida amiga, neste regresso ao teu blog é que reparei como não fiz referência ao autor de "Languidez"; a Florbela Espanca só se responde... com Florbela Espanca.
ResponderExcluirBeijinho!
Jorge