E caminhas tu na rua deserta da solidão
Nega-se a abrir os portões do cárcere
Pois é mais fácil viver à sombra da despedida
do que guerrear com a vida à própria sorte...
Ora direis dos versos que te fiz
Aprendeis com o vento, no lamento do sol
Mais vale amar uma rocha e lapidá-la com o tempo
Do que ter em mãos um diamante frágil
O destino é um trem sem estação
Pois guardai no vagão, só o que nele cabe
Não perderei tempo planejando a viagem
Embarco, sonho, olho as paisagens...
A medida do amor é não ter medida certa
Porque a paixão é rua deserta após a tempestade
Quando um coração se mostra de verdade
Não há como sucumbir a alma e apagar o que se sente...
Viveis hoje o que lhes cabe viver
Sonha só amanhã com o anoitecer
A vida assim como o amor, também é passageira
E num piscar de olhos, apagam-se as estrelas...
Vão passando as horas no limiar do tempo
Na covardia das sombras a nos assustar
Rasguem o destino, quebrem as amarras
Pois meu coração não vos deixarei selar!
(Márcia Christina Lio Magalhães)
Poema do Livro Poetar é Preciso - Re-editado
Quem sou eu
- M.C.L.M
- São Paulo, SP, Brazil
- A poesia é água cristalina, sacia a sede, alimenta o espírito. Já não posso mais dizer se ela quem me habita ou o contrário. Como explicar sobre? A escrita é uma lâmina afiada, um vulcão, ou apenas ilha de águas mornas, banha pés descalços... Nunca quis definir a poesia, melhor esquecer-se das explicações. Escrever passou a ser janela exposta, que por hora, mantêm-se aberta ao mundo de quem lê. *** Mineira/Paulistana/ Poeta, Escritora, Administradora de Empresas, Pós Graduada em Gestão Empresarial. Laureada com o III Prêmio Canon de Literatura e Poesia em 2010. Márcia Christina Lio Magalhães é Sócia-Fundadora da Academia de Letras Juvenal Galeno, onde ocupa a Cadeira nº 10. Diretora de Relações Culturais da ALJUG. Membro da ACE - Associação Cearense de Escritores. Este Blog é dedicado a todos os amantes da poesia e que possamos através dela, unir horizontes, atravessar oceanos, iluminar os corações, alegrar os solitários, apaziguar a alma, multiplicar as amizades, eternizar as emoções. Sejam bem vindos!*** Livros Publicados: POETAR É PRECISO - 1° edição 2010 ** A PELE QUE HABITO - 1° edição 2013.
13 de dez. de 2012
7 de nov. de 2012
Soneto a Orfeu
Eu te peço, acompanha o mar
Segue aquela estrela que te olha
Faz da correnteza morna
Seta a te guiar...
Eu te peço,
Que queiras as flores e os vasos,
Que esperes no porto pelos barcos
Teus olhos, hei de encontrar...
Eu te entrego os meus rochedos
Meu vento, minhas tempestades!
Vem tocar as mãos nos meus cabelos
Já é noite em alto mar...
Nesta maresia de tropeços
Onde o amor pleno me transborda
Plácida lucidez, que me importa?
Volta! Vem me buscar...
(Márcia Christina Lio Magalhães)
Poema do Livro: A Pele Que Habito
Segue aquela estrela que te olha
Faz da correnteza morna
Seta a te guiar...
Eu te peço,
Que queiras as flores e os vasos,
Que esperes no porto pelos barcos
Teus olhos, hei de encontrar...
Eu te entrego os meus rochedos
Meu vento, minhas tempestades!
Vem tocar as mãos nos meus cabelos
Já é noite em alto mar...
Nesta maresia de tropeços
Onde o amor pleno me transborda
Plácida lucidez, que me importa?
Volta! Vem me buscar...
(Márcia Christina Lio Magalhães)
Poema do Livro: A Pele Que Habito
6 de out. de 2012
27 de ago. de 2012
Márcia Christina Lio Magalhães Lança Livro em Paris - Revista Caras Divulga Encontro de Escritoras Brasileiras.
No último 16 de março 2012 estive reunida com outras Escritoras Brasileiras no Salon Du Livre em Paris - França, para o Lançamento de uma Antologia em francês o qual participo com o poema TEU SILÊNCIO. A Revista CARAS edição 981 da semana passada divulgou o Evento, numa foto histórica de todas as Escritoras reunidas nos jardins da Catedral de Notre Dame. É a Literatura brasileira alçando voo além do oceano atlântico.
Sou a 11º da esquerda para a direita na foto.
20 de ago. de 2012
13 de ago. de 2012
CONVITE para o Relançamento do Livro Poetar é Preciso na 22º Bienal Internacional do Livro de SP.
Abraços...
Márcia Christina Lio Magalhães
1 de ago. de 2012
10 de jul. de 2012
Carta Ao Poeta
Acredito sensivelmente que nós mortais precisamos beber deste néctar precioso que é a escrita. Infelizmente, nem sempre somos compreendidos.
A escrita é lâmina afiada que pode cortar, desamarrar e salvar-nos, como também pode ferir e matar-nos. Fazer-se conhecer através da escrita não é fácil.
O autor que se desnuda através dela, tem de ter nervos de aço, mas coração de pescador...
Todavia, enfrenta marés violentas, n'outras mar taciturno...
Nem sempre pode-se colher redes abundantes, pois que o mar muitas vezes nos nega seu fruto.
O verdadeiro autor não cabe só dentro de si, ele não cabe só num quarto à luz de um abajur, tendo apenas como companheira uma velha, mas fiel escrivaninha, uma cadeira gasta e uma página em branco... Não! O autor é do mundo!
O mundo espera por ele, quer ouvi-lo, lê-lo, vê-lo, senti-lo...
Não mate as palavras dentro de seu coração, pois que o verso é santo, forte e livre.
Não se abandona o barco antes do naufrágio.
Ainda assim, no fundo do mar, inquieto e silencioso, o barco dorme o sono dos anjos...
Quem nasce poeta, vive e morre pela escrita!
Pois que o poeta é um barco, que com o tempo aprendeu a navegar ora em rotas serenas ora turbulentas.
Dê tempo ao mar, deixe-o apaziguar,
Pois que o sol, há de brilhar sobre as velas...
(Márcia Christina Lio Magalhães)
Re-editado: Texto publicado originalmente no Blog em Setembro/2010
Publicado no Livro: A Pele Que habito
A escrita é lâmina afiada que pode cortar, desamarrar e salvar-nos, como também pode ferir e matar-nos. Fazer-se conhecer através da escrita não é fácil.
O autor que se desnuda através dela, tem de ter nervos de aço, mas coração de pescador...
Todavia, enfrenta marés violentas, n'outras mar taciturno...
Nem sempre pode-se colher redes abundantes, pois que o mar muitas vezes nos nega seu fruto.
O verdadeiro autor não cabe só dentro de si, ele não cabe só num quarto à luz de um abajur, tendo apenas como companheira uma velha, mas fiel escrivaninha, uma cadeira gasta e uma página em branco... Não! O autor é do mundo!
O mundo espera por ele, quer ouvi-lo, lê-lo, vê-lo, senti-lo...
Não mate as palavras dentro de seu coração, pois que o verso é santo, forte e livre.
Não se abandona o barco antes do naufrágio.
Ainda assim, no fundo do mar, inquieto e silencioso, o barco dorme o sono dos anjos...
Quem nasce poeta, vive e morre pela escrita!
Pois que o poeta é um barco, que com o tempo aprendeu a navegar ora em rotas serenas ora turbulentas.
Dê tempo ao mar, deixe-o apaziguar,
Pois que o sol, há de brilhar sobre as velas...
(Márcia Christina Lio Magalhães)
Re-editado: Texto publicado originalmente no Blog em Setembro/2010
Publicado no Livro: A Pele Que habito
2 de jul. de 2012
Pássaros
Olhos serenos vislumbram flores,
Pétalas do destino sobre o mar
Vozes em silêncio contam segredos,
Duas almas esperam se encontrar...
Ora, direis aos pássaros que te guiam,
Que ainda sobrevoas o deserto de ilusões
Enxuga, pois, as lágrimas deste rio
À tua espera, há um cais de porto...
(Márcia Christina Lio Magalhães)
Re-editado
Pétalas do destino sobre o mar
Vozes em silêncio contam segredos,
Duas almas esperam se encontrar...
Ora, direis aos pássaros que te guiam,
Que ainda sobrevoas o deserto de ilusões
Enxuga, pois, as lágrimas deste rio
À tua espera, há um cais de porto...
(Márcia Christina Lio Magalhães)
Re-editado
21 de jun. de 2012
11 de jun. de 2012
Presságio
De toda sutileza,
Entre o beija-flor e a rosa
Não deixa de ser interesse
Ao que do pólen tende os lábios...
Pois que ao jardim,
Murmuram girassóis invejosos,
Que silenciosos,
Fazem pacto com as estrelas...
Clareia pois os olhos,
Estende as mãos!
Das rosas, só o perfume levas,
Esmaga os espinhos
Do caule do coração..."
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
Re-editado
Poema do Livro Poetar é Preciso
Entre o beija-flor e a rosa
Não deixa de ser interesse
Ao que do pólen tende os lábios...
Pois que ao jardim,
Murmuram girassóis invejosos,
Que silenciosos,
Fazem pacto com as estrelas...
Clareia pois os olhos,
Estende as mãos!
Das rosas, só o perfume levas,
Esmaga os espinhos
Do caule do coração..."
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
Re-editado
Poema do Livro Poetar é Preciso
17 de mai. de 2012
Prenúncio
"Há que adormecer a morte frente ao poeta!
Ou sonhar o sonho do mundo, a alma incompleta..."
(Márcia Christina Lio Magalhães)
In Fragmentos
Ou sonhar o sonho do mundo, a alma incompleta..."
(Márcia Christina Lio Magalhães)
In Fragmentos
7 de mai. de 2012
26 de abr. de 2012
Caminhada
"Caminhar pela sombra dos beirais,
Nas ladeiras majestosas da saudade,
Sob o sol escaldante da verdade a olhar por nós...
Tecer na imensidão os sonhos,
Trazer nas mãos os desenganos,
As rugas da vida,
Na face aberta à despedida...
Caminhar, buscar o horizonte do sorriso,
Da vida plena e sem juízo,
Guardar das crianças o abrigo, o segurar de mãos...
Caminhar, saber-se fonte única de amor,
Buscar na rua vazia o afagar da dor,
Da certa despedida...
Às margens do teu coração a lágrima,
O sal da solidão à espreita,
A morte
O corpo
A queda...
A casa não é a cidade que tu nasces,
Tão pouco a terra que involuntariamente deixas
Lar, é a cidade que te abraça..."
(Márcia Christina Lio Magalhães)
*Trechos do Poema
Nas ladeiras majestosas da saudade,
Sob o sol escaldante da verdade a olhar por nós...
Tecer na imensidão os sonhos,
Trazer nas mãos os desenganos,
As rugas da vida,
Na face aberta à despedida...
Caminhar, buscar o horizonte do sorriso,
Da vida plena e sem juízo,
Guardar das crianças o abrigo, o segurar de mãos...
Caminhar, saber-se fonte única de amor,
Buscar na rua vazia o afagar da dor,
Da certa despedida...
Às margens do teu coração a lágrima,
O sal da solidão à espreita,
A morte
O corpo
A queda...
A casa não é a cidade que tu nasces,
Tão pouco a terra que involuntariamente deixas
Lar, é a cidade que te abraça..."
(Márcia Christina Lio Magalhães)
*Trechos do Poema
18 de abr. de 2012
Sílaba
Sobre areia, passos
Tocando os pés
Impiedosa água fria
Para trás
O acaso
Tulipas
Um vaso
sem flor...
No deserto
Música
Flecha - reflexo
Flores por colher...
Lágrimas de cachoeira
Livros sobre a mesa
Manhãs de anoitecer...
Para trás
Olhos da noite
Companheira madrugada
Taça
Só o que restou
Brisa de palavras
Sol da meia noite
Metades de um pedaço...
Para trás
Tempestade
Calmaria
Nave
Velhos pergaminhos
Do secreto
Abismo
Gaivota
Rota
Inversa correnteza...
Dou adeus a morte
Renasço do verso
No abraço das letras...
(Márcia Christina Lio Magalhães)
*Re-editado
Tocando os pés
Impiedosa água fria
Para trás
O acaso
Tulipas
Um vaso
sem flor...
No deserto
Música
Flecha - reflexo
Flores por colher...
Lágrimas de cachoeira
Livros sobre a mesa
Manhãs de anoitecer...
Para trás
Olhos da noite
Companheira madrugada
Taça
Só o que restou
Brisa de palavras
Sol da meia noite
Metades de um pedaço...
Para trás
Tempestade
Calmaria
Nave
Velhos pergaminhos
Do secreto
Abismo
Gaivota
Rota
Inversa correnteza...
Dou adeus a morte
Renasço do verso
No abraço das letras...
(Márcia Christina Lio Magalhães)
*Re-editado
12 de abr. de 2012
PLÁGIO!!
Devido ao PLÁGIO de meus Poemas, Contos e Crônicas publicados neste Blog, a partir de agora os poemas "inéditos" não publicados ainda em Livro serão publicados no Blog parcialmente. Tal medida visa garantir a integridade de minha Obra.
Fui alertada sobre pessoas mal intencionadas na NET que têm copiado e colado meus poemas, mudado algumas linhas, e se apoderado da Autoria. Também há pessoas de outros países, traduzindo os poemas afim de publicá-los sob Autoria delas.
As medidas da Lei serão tomadas em TODOS os casos.
Os textos publicados neste Blog são de propriedade de Márcia Christina Lio Magalhães, devidamente registrados na BIBLIOTECA NACIONAL DO BRASIL através de ISBN Livro Poetar é Preciso e Antologias. Não é permitido a cópia integral ou parcial da Obra, salvo se mencionada a Fonte e o NOME da AUTORA. O NÃO cumprimento desta Normativa, acarretará as penalidades previstas na Lei de Direitos Autorais.
Lei nº 9.610 de 19/02/1998
Livros Registrados sob ISBN
978-85-366-1893-7
978-85-366-2384-9
978-85-7564-571-0
978-2-84668-337-1
10 de abr. de 2012
Meu Olhar Sobre Paris - Março/2012
"Uma menina de olhos fechados
Uma menina de braços abertos
Contempla pois, meus olhos
Teu sorriso infinito..."
(Márcia Christina Lio Magalhães)
Fotos de: Márcia Christina Lio Magalhães
Paris - França/ Março 2012.
30 de mar. de 2012
Lançamento Livro de Antologia no Salon Du Livre, Paris França - 16/03/2012
Autoras do Livro na Ponte de Notre Dame.
M.C.L.M com Jô Andrade e Marilu Queiroz na noite de Lançamento do Livro no Salon Du Livre em Port de Versailles.
3 de mar. de 2012
CONVITE AOS AMIGOS...
Amigos é com muita alegria que convido-os para o Lançamento do Livro L'indiscutable Talent Des Ecrivaines Brésiliennes (O Indiscutível Talento Das Escritoras Brasileiras) versão em francês, o qual participo com poemas. Será realizado no dia 16 de Março de 2012 no Salon Du Livre em Paris - França. Das 17:00hs às 19:00hs no Sur Le Stand U 41 d'Yvelinédition. Porte de Versailles - Boulevard Victor - Paris 15 ème.
Aos amigos que residem fora do Brasil, é uma ótima oportunidade para conhecê-los. Ficarei honrada com a presença de todos. Um especial abraço...
M.C.L.M
*Ps: Estarei OFF LINE no mês de Março.
*Ps: Estarei OFF LINE no mês de Março.
27 de fev. de 2012
Os Poemas
Os poemas não nascem selados.
Eles cantam, dançam, voam
Tantas vezes inebriando as margens
Das páginas de quem os escreveu...
Estes poemas não me pertencem.
Nasceram livres,
Fiéis aos olhos de cada continente
Onde lançam âncoras silenciosas...
Estes poemas são flores
No vaso, no campo, nos barcos
Estes poemas são teus!
É qualquer alquimista à meia-noite,
É uma vela na soleira da porta,
São segredos do deserto meu...
Com o passar dos anos,
Escorre a tinta pelas mãos...
Éter, fogo, asa ritmada.
Este poema vaga!
Sob a luz,
De um velho lampião...
(Márcia Christina Lio Magalhães)
*Re-editado
Eles cantam, dançam, voam
Tantas vezes inebriando as margens
Das páginas de quem os escreveu...
Estes poemas não me pertencem.
Nasceram livres,
Fiéis aos olhos de cada continente
Onde lançam âncoras silenciosas...
Estes poemas são flores
No vaso, no campo, nos barcos
Estes poemas são teus!
É qualquer alquimista à meia-noite,
É uma vela na soleira da porta,
São segredos do deserto meu...
Com o passar dos anos,
Escorre a tinta pelas mãos...
Éter, fogo, asa ritmada.
Este poema vaga!
Sob a luz,
De um velho lampião...
(Márcia Christina Lio Magalhães)
*Re-editado
Insônia
Duas da madrugada
Insônia da pele...
Crava o relógio ponteiros incertos
Chegadas, partidas,
Olhos vagos...
Negra noite,
Só a brisa a escorrer invernos...
Véu na escuridão de ausências,
Céu petrificado!
Horas mortas...
Ínfimo cálice,
Solitário na imensidão do corpo
Seca boca,
Solidão das palavras,
A saudade, bebe-me em goles fartos!
(Márcia Christina Lio Magalhães)
Registro Biblioteca Nacional: 597.044
Insônia da pele...
Crava o relógio ponteiros incertos
Chegadas, partidas,
Olhos vagos...
Negra noite,
Só a brisa a escorrer invernos...
Véu na escuridão de ausências,
Céu petrificado!
Horas mortas...
Ínfimo cálice,
Solitário na imensidão do corpo
Seca boca,
Solidão das palavras,
A saudade, bebe-me em goles fartos!
(Márcia Christina Lio Magalhães)
Registro Biblioteca Nacional: 597.044
24 de fev. de 2012
RESULTADO do SORTEIO de 02 exemplares do Livro Poetar é Preciso aos Amigos/Seguidores do Blog!!
Contemplados com 01 exemplar do Livro cada:
1) Nelmar Pavão Gomes
2) Alessandra Lopes
*Entrarei em contato via e-mail para que me enviem os endereços completos.
Parabéns!! Espero que apreciem a leitura!!
Amigos, desde que lancei o Livro Poetar é Preciso, já presenteei vários amigos/seguidores do Blog com exemplares. Há no Livro menção aos amigos que me incentivaram a lançar o primeiro Livro, há também alguns Comentários, deixados no Blog espontaneamente que foram publicados no Livro. Sendo assim, e por ser essa semana do meu Aniversário, quem vai ganhar o presente são vocês, fiéis Seguidores do Blog!! Quero presenteá-los novamente, mas em forma de SORTEIO. Quem é SEGUIDOR do Blog e deseja ter um exemplar de meu Livro, envie um e-mail para:
mktpoetarepreciso@yahoo.com.br
Vou sortear 02 amigos e enviarei via Correios 01 exemplar para cada ganhador.
O Sorteio será feito de forma antiga, escrevendo o nome de cada Amigo/Seguidor num papelzinho e sortearei aleatoriamente. Simples assim.
Então, é uma forma de agradecer a amizade e retribuir tanto carinho que tenho recebido nestes anos todos... Algumas pessoas até já conheci pessoalmente, e outras ainda mantenho o contato Virtual, não menos importante.
O Blog está no ar desde 2009, e o Livro foi lançado em 2010. Confesso que há mais de 01 ano tenho dedicado menos tempo do que gostaria à Blogosfera, uma pena. Não tenho visitado aos amigos em seus Blogs, me perdoem, mas é por conta de trabalho, viagens, que me impedem de ser mais assídua, mas sempre que posso, eu leio todos, ainda que não deixe comentários... Enfim.
Por favor, apenas enviem email, pois farei o controle SOMENTE VIA EMAIL RECEBIDO. Não se esqueçam de mencionar no e-mail enviado, seu nome completo e nome de Seguidor ou do Blog Pessoal que segue o PEP.
A divulgação dos 02 nomes sorteados será feita em 24/02/2012 aqui mesmo no Blog.
Um imenso abraço,
Márcia Magalhães
Márcia Magalhães
7 de fev. de 2012
4 de fev. de 2012
Brisa
"Os meus poemas são barquinhos de papel...
Há que se ter mar aberto!"
(Márcia Christina Lio Magalhães)
In Fragmentos
Há que se ter mar aberto!"
(Márcia Christina Lio Magalhães)
In Fragmentos
3 de fev. de 2012
27 de jan. de 2012
Entrevista de Márcia Christina Lio Magalhães
Amigos, segue o Link de uma entrevista minha a um querido Escritor e Editor Cultural Selmo Vasconcellos, o qual fiquei honrada com o convite. Para quem me conhece pouco, é uma boa chance de saber mais sobre como e porquê comecei a escrever. Visitem o Blog, deixem suas impressões nos comentários.
Carinhoso abraço a todos...
M.C.L.M
23 de jan. de 2012
Numa Qualquer Manhã
Tu que me disseste fazer da escrita o óleo santo
Que cura feridas, pranto,
Segura as mãos...
Tolo Setembro,
Que vaga tardio por folhas secas
Que o vento leva sem pudor
Nunca soube nada de amor
Esse canto que acende versos...
O frio sol do esquecimento
É sombra persistente nas manhãs do tempo!
Nem flores de janelas
Nem vitrais
A boca escarnece os cafezais
Da dor...
(Márcia Christina Lio Magalhães)
Trechos do Poema
Que cura feridas, pranto,
Segura as mãos...
Tolo Setembro,
Que vaga tardio por folhas secas
Que o vento leva sem pudor
Nunca soube nada de amor
Esse canto que acende versos...
O frio sol do esquecimento
É sombra persistente nas manhãs do tempo!
Nem flores de janelas
Nem vitrais
A boca escarnece os cafezais
Da dor...
(Márcia Christina Lio Magalhães)
Trechos do Poema
16 de jan. de 2012
13 de jan. de 2012
Caminhos
Há caminhos onde se quer chegar inteiro,
Caminhos onde os olhos caem, rasos d'água...
Há caminhos por trilhar sozinhos,
Caminhos por chegar solteiros...
São tantos os caminhos, tantas as partidas,
Tantas chegadas, idas,
Em busca de se encontrar...
Mas como chegar?
Nem sempre as placas são legítimas,
Nem sempre as setas são certeiras...
Nos passos deste cidadão, a firmeza da alegria,
Feita em sonho...
Quantas luas, oh Deus, quantas!
Iluminaram nossos pés cansados...
Quantas ruas, quantas!
Mostraram rotas,
Céus e estrelas...
Mar e tempo.
Vasto tempo!
Companheiro de lua cheia...
Caminhar, perder raízes
Encontrar matizes...
Ver outros pássaros,
Segurar de mãos...
O que espera o velho peito?
Um sorriso,
Plano leito, para a alma repousar...
Um amigo por desfeito,
Certo rio que contornou o mar...
Amigo verdadeiro é terra, poeira dos sapatos
Amigo verdadeiro é chuva, beija lágrimas...
Amigo verdadeiro é vento, refresca o corpo...
Amigo verdadeiro não aposta, não se esconde,
Não silencia...
Amigo verdadeiro guia!
Segura as mãos...
Na rota do destino, creio!
O amigo verdadeiro anda, de mãos dadas
Com a tua solidão...
Eu abandono a casa!
A rua,
A xícara
A asa quente do chá...
Porque o amigo verdadeiro tolera, perdoa, ri, esquece...
Aquele que anda firme em terra,
Jamais estará sozinho...
Porque quem de fato ama,
Entrega o coração desfeito!
Sabe que amizade frágil, melhor deixar partir...
Amigo verdadeiro é ninho,
É canto de sabiá,
Amizade sincera é lúcida!
Transborda, deixa cantar...
Amizade frágil quebra!
Trinca,
Dissolve,
Evapora...
Ignora!
Vai embora,
Não volta,
Nem veio pra ficar...
(Márcia Christina Lio Magalhães)
Caminhos onde os olhos caem, rasos d'água...
Há caminhos por trilhar sozinhos,
Caminhos por chegar solteiros...
São tantos os caminhos, tantas as partidas,
Tantas chegadas, idas,
Em busca de se encontrar...
Mas como chegar?
Nem sempre as placas são legítimas,
Nem sempre as setas são certeiras...
Nos passos deste cidadão, a firmeza da alegria,
Feita em sonho...
Quantas luas, oh Deus, quantas!
Iluminaram nossos pés cansados...
Quantas ruas, quantas!
Mostraram rotas,
Céus e estrelas...
Mar e tempo.
Vasto tempo!
Companheiro de lua cheia...
Caminhar, perder raízes
Encontrar matizes...
Ver outros pássaros,
Segurar de mãos...
O que espera o velho peito?
Um sorriso,
Plano leito, para a alma repousar...
Um amigo por desfeito,
Certo rio que contornou o mar...
Amigo verdadeiro é terra, poeira dos sapatos
Amigo verdadeiro é chuva, beija lágrimas...
Amigo verdadeiro é vento, refresca o corpo...
Amigo verdadeiro não aposta, não se esconde,
Não silencia...
Amigo verdadeiro guia!
Segura as mãos...
Na rota do destino, creio!
O amigo verdadeiro anda, de mãos dadas
Com a tua solidão...
Eu abandono a casa!
A rua,
A xícara
A asa quente do chá...
Porque o amigo verdadeiro tolera, perdoa, ri, esquece...
Aquele que anda firme em terra,
Jamais estará sozinho...
Porque quem de fato ama,
Entrega o coração desfeito!
Sabe que amizade frágil, melhor deixar partir...
Amigo verdadeiro é ninho,
É canto de sabiá,
Amizade sincera é lúcida!
Transborda, deixa cantar...
Amizade frágil quebra!
Trinca,
Dissolve,
Evapora...
Ignora!
Vai embora,
Não volta,
Nem veio pra ficar...
(Márcia Christina Lio Magalhães)
4 de jan. de 2012
Teu Silêncio
Anda, toma pelo caminho alguma pedra
Junta-a às folhas secas que tu guardas
No peito, no avesso da veia primeira
Esconde-a da luz...
Anda, caminha sobre silêncios
Recolha-se dos ventos, da chuva
Dos ancestrais...
Anda, descalço sobre a correnteza
Desce a ladeira da tristeza
Sem olhar para trás...
Tua dor é só tua!
Se por moldura seria
Pedaços, rabiscos, cristais...
Busca na lamparina acesa a última chama
Do sepulcro vil, mármore talhado
Sangue, incerteza, hora da estrela...
Desce ao lugar que a terra mente
Solta a pedra e as folhas, rente!
Ao abismo do peito inerte...
Joga, ao vento o que é do vento!
As folhas, a pedra, teu lamento
Mas guarda no mundo teu silêncio
Rocha de poesia a lapidar...
(Márcia Christina Lio Magalhães)
Poema do Livro: O Indiscutível Talento das Escritoras Brasileiras
Versão em Português e Francês. 1º Ed. 2011 - Vol II
Junta-a às folhas secas que tu guardas
No peito, no avesso da veia primeira
Esconde-a da luz...
Anda, caminha sobre silêncios
Recolha-se dos ventos, da chuva
Dos ancestrais...
Anda, descalço sobre a correnteza
Desce a ladeira da tristeza
Sem olhar para trás...
Tua dor é só tua!
Se por moldura seria
Pedaços, rabiscos, cristais...
Busca na lamparina acesa a última chama
Do sepulcro vil, mármore talhado
Sangue, incerteza, hora da estrela...
Desce ao lugar que a terra mente
Solta a pedra e as folhas, rente!
Ao abismo do peito inerte...
Joga, ao vento o que é do vento!
As folhas, a pedra, teu lamento
Mas guarda no mundo teu silêncio
Rocha de poesia a lapidar...
(Márcia Christina Lio Magalhães)
Poema do Livro: O Indiscutível Talento das Escritoras Brasileiras
Versão em Português e Francês. 1º Ed. 2011 - Vol II
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