"Eu sou aquela que te beija em noite escura
Que te procura em madrugadas solitárias
O meu silêncio resiste até as amarguras
E num instante repousa a chama, a vela apaga...
Ando sozinha, vou guardando sentimentos
Por onde passo sempre na ponta dos pés
Ouço calada indecisões, vozes, lamentos
Repouso calma, escondida n'algum convés...
Por muitas vezes busquei abrigo nos corações
Mas ele ausente, pouco me visitava
É surpreendente vagar sozinho imensidões
Ser só deserto, cinzas, pó, céus e mais nada...
Julguei que os homens queriam me aprisionar
Subi aos montes, fui ter com as árvores em particular...
Porém confesso, depois de todas essas andanças
Meu aconchego sempre será por sobre o mar
Eu sou a brisa, que tu não vês mas que te alcanças
Num barco a vela, em solidão a navegar..."
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
Quem sou eu

- M.C.L.M
- São Paulo, SP, Brazil
- A poesia é água cristalina, sacia a sede, alimenta o espírito. Já não posso mais dizer se ela quem me habita ou o contrário. Como explicar sobre? A escrita é uma lâmina afiada, um vulcão, ou apenas ilha de águas mornas, banha pés descalços... Nunca quis definir a poesia, melhor esquecer-se das explicações. Escrever passou a ser janela exposta, que por hora, mantêm-se aberta ao mundo de quem lê. *** Mineira/Paulistana/ Poeta, Escritora, Administradora de Empresas, Pós Graduada em Gestão Empresarial. Laureada com o III Prêmio Canon de Literatura e Poesia em 2010. Márcia Christina Lio Magalhães é Sócia-Fundadora da Academia de Letras Juvenal Galeno, onde ocupa a Cadeira nº 10. Diretora de Relações Culturais da ALJUG. Membro da ACE - Associação Cearense de Escritores. Este Blog é dedicado a todos os amantes da poesia e que possamos através dela, unir horizontes, atravessar oceanos, iluminar os corações, alegrar os solitários, apaziguar a alma, multiplicar as amizades, eternizar as emoções. Sejam bem vindos!*** Livros Publicados: POETAR É PRECISO - 1° edição 2010 ** A PELE QUE HABITO - 1° edição 2013.
28 de jan. de 2010
27 de jan. de 2010
Viagem
Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar...
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).
Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.
(Miguel Torga)
26 de jan. de 2010
22 de jan. de 2010
Foto: M.C.L.M
"Por um abrigo
que se veste
ocultando a timidez
Por um sorriso
de girassóis
num deserto de oceanos...
Por um olhar
sob horizontes
dos meus sonhos...
Por uma voz
que diz ao coração
se entrega...
Por um abraço
que afaga
as lágrimas do meu mar...
Por um amor
feito de verso
que a pena insiste
em desvendar..."
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
21 de jan. de 2010
Circum-Viagem
"Caminha pois à beira de abismos
sob a sombra das estrelas...
Pois, para chegar tens que partir
Para esquecer, tens que recordar
Para acordar, tens que sonhar
Para renascer, tens que morrer...
Pois que, para o coração de um poeta
Os versos são a nau de viagens de luz e sombra..."
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
sob a sombra das estrelas...
Pois, para chegar tens que partir
Para esquecer, tens que recordar
Para acordar, tens que sonhar
Para renascer, tens que morrer...
Pois que, para o coração de um poeta
Os versos são a nau de viagens de luz e sombra..."
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
20 de jan. de 2010
18 de jan. de 2010
Meus Versos
Foto: M.C.L.M

"Meus versos são palavras apenas
Palavras que não sabem voar...
São gestos, são olhos, são cores
São palco, plateia e luar...
Meus versos são mágoas, amores
Viagens, suspiros, pulsar
Da solidão são rumores
Feridas, canções de ninar...
Meus versos são folhas caídas
São lágrimas de sol e de mar
Que nos labirintos da vida
Insisto, arrisco em passar...
Meus versos são meus caderninhos
Que outrora ousei rabiscar
São sonhos jamais esquecidos
São gritos parados no ar...
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
"Meus versos são palavras apenas
Palavras que não sabem voar...
São gestos, são olhos, são cores
São palco, plateia e luar...
Meus versos são mágoas, amores
Viagens, suspiros, pulsar
Da solidão são rumores
Feridas, canções de ninar...
Meus versos são folhas caídas
São lágrimas de sol e de mar
Que nos labirintos da vida
Insisto, arrisco em passar...
Meus versos são meus caderninhos
Que outrora ousei rabiscar
São sonhos jamais esquecidos
São gritos parados no ar...
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
9 de jan. de 2010
5 de jan. de 2010
Um pouquinho de minhas férias...
Praia de Ponta Negra

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