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São Paulo, SP, Brazil
A poesia é água cristalina, sacia a sede, alimenta o espírito. Já não posso mais dizer se ela quem me habita ou o contrário. Como explicar sobre? A escrita é uma lâmina afiada, um vulcão, ou apenas ilha de águas mornas, banha pés descalços... Nunca quis definir a poesia, melhor esquecer-se das explicações. Escrever passou a ser janela exposta, que por hora, mantêm-se aberta ao mundo de quem lê. *** Mineira/Paulistana/ Poeta, Escritora, Administradora de Empresas, Pós Graduada em Gestão Empresarial. Laureada com o III Prêmio Canon de Literatura e Poesia em 2010. Márcia Christina Lio Magalhães é Sócia-Fundadora da Academia de Letras Juvenal Galeno, onde ocupa a Cadeira nº 10. Diretora de Relações Culturais da ALJUG. Membro da ACE - Associação Cearense de Escritores. Este Blog é dedicado a todos os amantes da poesia e que possamos através dela, unir horizontes, atravessar oceanos, iluminar os corações, alegrar os solitários, apaziguar a alma, multiplicar as amizades, eternizar as emoções. Sejam bem vindos!*** Livros Publicados: POETAR É PRECISO - 1° edição 2010 ** A PELE QUE HABITO - 1° edição 2013.

28 de jan. de 2010

"Eu sou aquela que te beija em noite escura
Que te procura em madrugadas solitárias
O meu silêncio resiste até as amarguras
E num instante repousa a chama, a vela apaga...

Ando sozinha, vou guardando sentimentos
Por onde passo sempre na ponta dos pés
Ouço calada indecisões, vozes, lamentos
Repouso calma, escondida n'algum convés...

Por muitas vezes busquei abrigo nos corações
Mas ele ausente, pouco me visitava
É surpreendente vagar sozinho imensidões
Ser só deserto, cinzas, pó, céus e mais nada...

Julguei que os homens queriam me aprisionar
Subi aos montes, fui ter com as árvores em particular...

Porém confesso, depois de todas essas andanças
Meu aconchego sempre será por sobre o mar
Eu sou a brisa, que tu não vês mas que te alcanças
Num barco a vela, em solidão a navegar..."

(Márcia Cristina Lio Magalhães)

2 comentários:

  1. Que belo texto! A convergência dos elementos na permanente insatisfação do ser, condição para a sua renovação. E é na ausência do "tu" que o "eu" se confronta consigo mesmo e a sua fragilidade. Por mais que procure, por mais que persiga, o instante maior dá-se no reencontro com a brisa feita de mar... em permanente navegar... viajar. E, dessa forma, está-se mais perto de se cumprir!
    Adorei, querida Amiga!
    eijinho!

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  2. Minha querida amiga Má! Que saudade... Como vai??
    Primeiro gostaria de agradecer teu carinho de sempre no meu blog e dizer-te que tive problemas com meu pc. Portanto minha ausência foi involuntária.
    Mas agora está tudo resolvido!! ... Estou de volta com um pc novo! rsrs e aos poucos colocando tudo em dia!
    Não pensa que esqueci do que me pediu... Vou te mandar em breve...
    Parabéns pelo blog, está limdo esta nova versão!
    Um grande abraço e um bom domingo!
    Ro

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Faz deste cantinho teu também e volta, sempre! Deixo um beijo, com sorriso... Márcia Magalhães