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São Paulo, SP, Brazil
A poesia é água cristalina, sacia a sede, alimenta o espírito. Já não posso mais dizer se ela quem me habita ou o contrário. Como explicar sobre? A escrita é uma lâmina afiada, um vulcão, ou apenas ilha de águas mornas, banha pés descalços... Nunca quis definir a poesia, melhor esquecer-se das explicações. Escrever passou a ser janela exposta, que por hora, mantêm-se aberta ao mundo de quem lê. *** Mineira/Paulistana/ Poeta, Escritora, Administradora de Empresas, Pós Graduada em Gestão Empresarial. Laureada com o III Prêmio Canon de Literatura e Poesia em 2010. Márcia Christina Lio Magalhães é Sócia-Fundadora da Academia de Letras Juvenal Galeno, onde ocupa a Cadeira nº 10. Diretora de Relações Culturais da ALJUG. Membro da ACE - Associação Cearense de Escritores. Este Blog é dedicado a todos os amantes da poesia e que possamos através dela, unir horizontes, atravessar oceanos, iluminar os corações, alegrar os solitários, apaziguar a alma, multiplicar as amizades, eternizar as emoções. Sejam bem vindos!*** Livros Publicados: POETAR É PRECISO - 1° edição 2010 ** A PELE QUE HABITO - 1° edição 2013.

14 de mar. de 2014

Minhas Águas

Da chuva que a invade
Sou a gota mais singela
O pó da primavera
Sobre meus cansados ombros...

A rota que cavalga
Nos caminhos da espera
A folha que viaja
Na tortuosa estrada...

A correnteza amena que desliza na calçada
O rio das minhas lágrimas...

A luz da lamparina
Que clareia a madrugada
O céu da meia-noite
O passo da boiada...

O lírio do deserto
A tinta desta página
A vela que acende
A saudade que apaga...

O verso que me beija
A nota que me canta
A morte que me espreita
Artéria que me sangra...

O sino da igreja
O sabiá na laranjeira
A saudade é cachoeira
Foz, que deságua em mim...

(Márcia Christina Lio Magalhães)
Poema do Livro: A Pele Que Habito