Foto: M.C.L.M
E o dia se fez noite
Treva clama os brandos da saudade
Naves, barcos suicidas
Cais, marinhas sem sinal
Morte, dunas são escribas!
Verbo se fez carne afinal...
Chora, sangra a ferida
Rios, margem sem farol
Pouco ou nada gritas!
Cala, morre por punhal...
Nada é mais verdade que o silêncio...
Tolo forasteiro os relógios
Marcam tempo cada sílaba
Da boca escarnada, sem vida...
Penso, esqueço, me levanto
Deito, durmo, ouço, canto...
Porque a terra chora, clama!
Mas não sonha...
Versos mudos, lamparinas...
Céus sem nuvens
Campo vasto!
Ver-te em gotas nas esquinas,
Rosa em pétalas me desfaço...
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
Uau! Minha amiga. Poema divinal. Gosto deste tipo de poesia. Profunda, ritmada, ao correr da pena.
ResponderExcluirBeijos amiga.
Victor Gil
Má,
ResponderExcluirque lindo :
"Ver-te em gotas nas esquinas,
Rosa em pétalas me desfaço..."
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tem um desafio à sua espera. Sua presença +e imprescindível. ;)
beijo
"Nada é mais verdade que o silêncio...
ResponderExcluirTolo forasteiro os relógios"
Gostei disso!
abraço amiga poeta, a cada dia tua escrita se é que isso é possível, torna-se mais intensa, em mim!
Pedro Saulo
Obrigada amigo Gil, tuas gentis palavras são sempre sol...
ResponderExcluirAbraços...
Pedro, palavras de amigo são suspeitas...rsrs
ResponderExcluirAquele tal abraço,
Querida Em@, já fui e voltei do teu espaço...
ResponderExcluirTua presença por aqui é lei!
Grande beijo amiga!
Nada é mais verdade que o silêncio...
ResponderExcluirnossa amiga,você disse tudo o que eu gostaria de ter dito nos últimos anos,e olha que são muitos,demais,beijaço,ronaldo derly.
Obrigada Derly pela visita, andavas sumido, volta mais vezes...
ResponderExcluirGrande abraço!
"Nada é mais verdade que o silêncio"...
ResponderExcluirPor vezes é ele mesmo que diz tudo né Má...
Saudades de ti.
Meu carinho de sempre, RO
É Rô, silêncio corta mais que navalha a-fiada...rs
ResponderExcluirBeijos no teu coração amiga!