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São Paulo, SP, Brazil
A poesia é água cristalina, sacia a sede, alimenta o espírito. Já não posso mais dizer se ela quem me habita ou o contrário. Como explicar sobre? A escrita é uma lâmina afiada, um vulcão, ou apenas ilha de águas mornas, banha pés descalços... Nunca quis definir a poesia, melhor esquecer-se das explicações. Escrever passou a ser janela exposta, que por hora, mantêm-se aberta ao mundo de quem lê. *** Mineira/Paulistana/ Poeta, Escritora, Administradora de Empresas, Pós Graduada em Gestão Empresarial. Laureada com o III Prêmio Canon de Literatura e Poesia em 2010. Márcia Christina Lio Magalhães é Sócia-Fundadora da Academia de Letras Juvenal Galeno, onde ocupa a Cadeira nº 10. Diretora de Relações Culturais da ALJUG. Membro da ACE - Associação Cearense de Escritores. Este Blog é dedicado a todos os amantes da poesia e que possamos através dela, unir horizontes, atravessar oceanos, iluminar os corações, alegrar os solitários, apaziguar a alma, multiplicar as amizades, eternizar as emoções. Sejam bem vindos!*** Livros Publicados: POETAR É PRECISO - 1° edição 2010 ** A PELE QUE HABITO - 1° edição 2013.

27 de fev. de 2012

Insônia

Duas da madrugada 
Insônia da pele... 
Crava o relógio ponteiros incertos 
Chegadas, partidas, 
Olhos vagos... 

Negra noite, 
Só a brisa a escorrer invernos...
Véu na escuridão de ausências,
Céu petrificado! 
Horas mortas...

Ínfimo cálice,
Solitário na imensidão do corpo
Seca boca, 
Solidão das palavras,

A saudade, bebe-me em goles fartos!

(Márcia Christina Lio Magalhães)
Registro Biblioteca Nacional: 597.044

8 comentários:

  1. "A saudade é um grito parado no ar..."

    Bj amigo Assis,

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  2. A solidão faz a poeta
    tecer o poema de pura
    madrugada
    bebendo no cálice
    da saudade
    os versos vão acalentando
    este coração noctivago
    vago
    em afagos e tragos
    de um um puro lirismo.

    Luiz Alfredo -poeta

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  3. Acaso não é o poeta, um cálice que transborda?


    Feliz com teu aceno Luiz Alfredo - poeta!

    Um abraço,

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  4. O cálice também é o poeta
    vazio
    sombrio
    embriagado da solidão
    dos tonéis
    do tempo em que os menestréis
    teciam na lira
    os doces poemas
    que alimentavam
    o luar e as estrelas
    o cálice cheio ou vazio
    nos diz muita coisa
    até para calarmos.

    Luiz Alfredo - poeta

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  5. "O cálice cheio ou vazio
    nos diz muita coisa
    até para calarmos."

    Obrigada por partilhar conosco a tua poesia...

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  6. a íntima linguagem da noite, por vezes tão próxima que quase assusta...
    beijinho, querida Márcia!

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  7. Sim querida Andy, a noite têm seus mistérios.
    Há que sejam desvendados pelo poeta...

    Feliz em vê-la por aqui!!

    Deixo um beijo com sorriso...

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