"A amizade verdadeira é fácil de identificar:
O amigo não só está ao seu lado nas horas difíceis,
bem como suporta a tua felicidade e o teu sucesso..."
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
Quem sou eu

- M.C.L.M
- São Paulo, SP, Brazil
- A poesia é água cristalina, sacia a sede, alimenta o espírito. Já não posso mais dizer se ela quem me habita ou o contrário. Como explicar sobre? A escrita é uma lâmina afiada, um vulcão, ou apenas ilha de águas mornas, banha pés descalços... Nunca quis definir a poesia, melhor esquecer-se das explicações. Escrever passou a ser janela exposta, que por hora, mantêm-se aberta ao mundo de quem lê. *** Mineira/Paulistana/ Poeta, Escritora, Administradora de Empresas, Pós Graduada em Gestão Empresarial. Laureada com o III Prêmio Canon de Literatura e Poesia em 2010. Márcia Christina Lio Magalhães é Sócia-Fundadora da Academia de Letras Juvenal Galeno, onde ocupa a Cadeira nº 10. Diretora de Relações Culturais da ALJUG. Membro da ACE - Associação Cearense de Escritores. Este Blog é dedicado a todos os amantes da poesia e que possamos através dela, unir horizontes, atravessar oceanos, iluminar os corações, alegrar os solitários, apaziguar a alma, multiplicar as amizades, eternizar as emoções. Sejam bem vindos!*** Livros Publicados: POETAR É PRECISO - 1° edição 2010 ** A PELE QUE HABITO - 1° edição 2013.
26 de jan. de 2011
14 de jan. de 2011
Olhos Peregrinos
Pousar no teu coração deixa-me...
Colher da tua solidão, cede!
Abri o teu coração!
Pedi passagem pra vida, que ora inspira, ora é só imensidão, silêncio...
Ver-te nas estradas do destino,
Pés sobre um chão de indecisão, olhos peregrinos...
Mata-me a dor dos que não tem perdão, pois que bebem lágrimas eternas!
Ilusão apodera-se de corações vazios...
Abri as janelas do peito, respira o ar de felicidade do vento,
Vê que as feridas cicatrizam-se com o tempo!
A morte é só um sonho da alma que há de acordar em algum lugar...
O tempo dos homens não é igual ao tempo dos anjos!
É preciso morrer na dor, para nascer no amor.
O medo é o sabotador da alegria,
A dúvida, o carrasco da fé!
O dia em que o homem se conscientizar,
Que até um grão de areia tem suas verdades,
Vai acordar do sono e da ilusão...
E entender que esse mundo é só uma cidade,
E que estamos todos de passagem...
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
Colher da tua solidão, cede!
Abri o teu coração!
Pedi passagem pra vida, que ora inspira, ora é só imensidão, silêncio...
Ver-te nas estradas do destino,
Pés sobre um chão de indecisão, olhos peregrinos...
Mata-me a dor dos que não tem perdão, pois que bebem lágrimas eternas!
Ilusão apodera-se de corações vazios...
Abri as janelas do peito, respira o ar de felicidade do vento,
Vê que as feridas cicatrizam-se com o tempo!
A morte é só um sonho da alma que há de acordar em algum lugar...
O tempo dos homens não é igual ao tempo dos anjos!
É preciso morrer na dor, para nascer no amor.
O medo é o sabotador da alegria,
A dúvida, o carrasco da fé!
O dia em que o homem se conscientizar,
Que até um grão de areia tem suas verdades,
Vai acordar do sono e da ilusão...
E entender que esse mundo é só uma cidade,
E que estamos todos de passagem...
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
13 de jan. de 2011
Pensamentos (I)
"Não sou de falar muito, mais escrevo do que resmungo.
Irrito-me com certa facilidade e não guardo mágoas,
elas são como o vento.
Só não espere de mim perdão imediato,
isso leva tempo..."
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
Irrito-me com certa facilidade e não guardo mágoas,
elas são como o vento.
Só não espere de mim perdão imediato,
isso leva tempo..."
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
29 de dez. de 2010
Amizade
É ter um colo nas noites frias de solidão...
É você poder falar tudo o que sente, sem medo de ser julgado.
Costumo dizer que:
__ quem tem um amigo não precisa de Psicólogos.
Nada contra estes profissionais técnicos, mas se temos um amigo verdadeiro, porque não dizer a ele o que sentimos, ao invés de falar com um estranho?
Ser amigo é doar os ouvidos, ainda que seja no meio da madrugada, quando se chora por amor...
Amigo é aquele que se lembra do seu aniversário, liga, manda um sms, ou se esquece, e um mês depois vem todo envergonhado dizer algo, e nós perdoamos.
Amizade começa na infância, geralmente quando não temos bicicleta ele chega de mansinho oferece a dele, nos ensinando a pedalar.
Amigo é aquele que divide o lanche no jardim da infância e desenha a gente de mãos dadas sorrindo, numa paisagem que tem sol, árvore, casa, cachorro, flores, pai, mãe, irmãos...
Amigo é aquele que diz as mentiras mais verdadeiras, só pra não nos magoar...
E quando estamos diante de verdades absolutas que nos apunhalam o peito, esta lá o amigo segurando as nossas mãos...
Daí crescemos, vamos passando pela vida, pela puberdade, adolescência, faculdade, formatura, ele sempre do nosso lado, com um sorriso largo, em punho o diploma dizendo: “você viu, nem foi tão difícil assim nós conseguimos!”
O que dizer então daquele amigo “virtual”?
Um ser que nunca tocamos, não olhamos nos olhos, não tomamos uma deliciosa xícara de café num outono cinzento, ou ainda nem tivemos oportunidade de tomar um chopp, jogar conversa fora, à beira de uma mesa num barzinho qualquer...
Não tivemos chance de dividir um churrasco no domingo, ouvindo rock em roll dos anos 70, relembrando como era boa a vida há 20 anos atrás...
Ah, mas esse amigo cibernético é especial!
Apesar da frieza de uma tela de computador, a gente sabe que do outro lado tem um coração, sempre a nos dedicar palavras de incentivo, apoio.
Trocamos experiências, falamos de música, família, amores, política, religião, poesia...
Como esses amigos são fundamentais.
Após um tempo de convivência, percebemos que mesmo a distância que nos separa do mundo dito real, temos tantas semelhanças, cumplicidades, que passamos de imediato a admirá-los, a torcer por eles, ficamos preocupados
se estão bem ou não...
Eles com o tempo vão fazendo parte da nossa vida, pois uma tela em branco desenhando letras são só detalhes nesse mundo digital!
Portanto, a todos os meus amigos, virtuais ou não, agradeço cada letra, cada tempo dedicado a manter essa amizade viva, pulsante, alegre, otimista. Agradeço por fazerem parte da minha vida, ainda que a distância, por esta tela de computador possa parecer para muitos irremediavelmente fria, eu vos afirmo:
É você poder falar tudo o que sente, sem medo de ser julgado.
Costumo dizer que:
__ quem tem um amigo não precisa de Psicólogos.
Nada contra estes profissionais técnicos, mas se temos um amigo verdadeiro, porque não dizer a ele o que sentimos, ao invés de falar com um estranho?
Ser amigo é doar os ouvidos, ainda que seja no meio da madrugada, quando se chora por amor...
Amigo é aquele que se lembra do seu aniversário, liga, manda um sms, ou se esquece, e um mês depois vem todo envergonhado dizer algo, e nós perdoamos.
Amizade começa na infância, geralmente quando não temos bicicleta ele chega de mansinho oferece a dele, nos ensinando a pedalar.
Amigo é aquele que divide o lanche no jardim da infância e desenha a gente de mãos dadas sorrindo, numa paisagem que tem sol, árvore, casa, cachorro, flores, pai, mãe, irmãos...
Amigo é aquele que diz as mentiras mais verdadeiras, só pra não nos magoar...
E quando estamos diante de verdades absolutas que nos apunhalam o peito, esta lá o amigo segurando as nossas mãos...
Daí crescemos, vamos passando pela vida, pela puberdade, adolescência, faculdade, formatura, ele sempre do nosso lado, com um sorriso largo, em punho o diploma dizendo: “você viu, nem foi tão difícil assim nós conseguimos!”
O que dizer então daquele amigo “virtual”?
Um ser que nunca tocamos, não olhamos nos olhos, não tomamos uma deliciosa xícara de café num outono cinzento, ou ainda nem tivemos oportunidade de tomar um chopp, jogar conversa fora, à beira de uma mesa num barzinho qualquer...
Não tivemos chance de dividir um churrasco no domingo, ouvindo rock em roll dos anos 70, relembrando como era boa a vida há 20 anos atrás...
Ah, mas esse amigo cibernético é especial!
Apesar da frieza de uma tela de computador, a gente sabe que do outro lado tem um coração, sempre a nos dedicar palavras de incentivo, apoio.
Trocamos experiências, falamos de música, família, amores, política, religião, poesia...
Como esses amigos são fundamentais.
Após um tempo de convivência, percebemos que mesmo a distância que nos separa do mundo dito real, temos tantas semelhanças, cumplicidades, que passamos de imediato a admirá-los, a torcer por eles, ficamos preocupados
se estão bem ou não...
Eles com o tempo vão fazendo parte da nossa vida, pois uma tela em branco desenhando letras são só detalhes nesse mundo digital!
Portanto, a todos os meus amigos, virtuais ou não, agradeço cada letra, cada tempo dedicado a manter essa amizade viva, pulsante, alegre, otimista. Agradeço por fazerem parte da minha vida, ainda que a distância, por esta tela de computador possa parecer para muitos irremediavelmente fria, eu vos afirmo:
Feliz o mortal que inventou esta máquina, pois através dela:
recebo sorrisos,
distribuo abraços,
mando entregar flores,
viajo de trem, barco,
mergulho em ideias,
atravesso o mar,
ouço os passarinhos,
sobrevoou as cidades,
ruas, países,
aprendi a dançar,
troco experiências,
deixo escapar uma lágrima,
balbucio palavras,
semeio a terra da imaginação,
onde florescem flores,
de uma árvore centenária
chamada Amizade...
Que nos emociona
Nos cede à sombra
Nos impulsiona
a enfrentar a vida,
dia após dia
"com esse comboio de corda
que se chama coração..."
recebo sorrisos,
distribuo abraços,
mando entregar flores,
viajo de trem, barco,
mergulho em ideias,
atravesso o mar,
ouço os passarinhos,
sobrevoou as cidades,
ruas, países,
aprendi a dançar,
troco experiências,
deixo escapar uma lágrima,
balbucio palavras,
semeio a terra da imaginação,
onde florescem flores,
de uma árvore centenária
chamada Amizade...
Que nos emociona
Nos cede à sombra
Nos impulsiona
a enfrentar a vida,
dia após dia
"com esse comboio de corda
que se chama coração..."
(do Livro Poetar é Preciso)
27 de dez. de 2010
26 de dez. de 2010
É Preciso
É preciso amar como as águas de um riacho...
Por que é preciso sonhar com abraços de girassóis?
É preciso calar-se, a ferir com a espada...
É preciso perdoar a si mesmo antes de mais nada!
É preciso dividir o indivisível...
É preciso caminhar sozinho sob velhos mundos
É preciso ser poeta, louco e vagabundo...
É preciso colher flores no deserto dos caprichos
Esquecer das cicatrizes, perdoar os gritos...
Por que é preciso apagar a chama das paixões?
Assoprar ao vento as cinzas destes corações...
É preciso respirar sutil o ar só das verdades
Expulsar do peito a dor e todas as maldades...
É preciso abrir a janela em altas madrugadas
Cochichar com as estrelas as velhas mágoas...
É preciso não ser desse mundo pra entender de solidão
É da natureza humana raios e trovão...
Por que é preciso adormecer pra viver o impossível?
Caminhar um chão de ferro, tocar o infinito...
É preciso dizer eu te amo, ainda que baixinho
E voar sobre oceanos feito os passarinhos...
É preciso desistir, deixar acontecer
Fazer as malas e partir
Ver outro amanhecer...
É preciso tomar uns drinques de vez em quando
Falar bobagens, rir sozinho, não fazer planos...
É preciso água de chuva, pra lavar as mágoas
Andar em meio à multidão, sem sandálias...
É preciso estender a mão, olhar pra trás
Dizer adeus com o coração, ser audaz...
É preciso regar as flores nos jardins dos sonhos
Adormecer à sombra das acácias, ouvir pianos...
É preciso viver cada segundo com muita intensidade
Porque a felicidade, dura um só instante
que passa...
(Márcia Cristina Lio Magalhães - Poema do Livro Poetar é Preciso)
Por que é preciso sonhar com abraços de girassóis?
É preciso calar-se, a ferir com a espada...
É preciso perdoar a si mesmo antes de mais nada!
É preciso dividir o indivisível...
É preciso caminhar sozinho sob velhos mundos
É preciso ser poeta, louco e vagabundo...
É preciso colher flores no deserto dos caprichos
Esquecer das cicatrizes, perdoar os gritos...
Por que é preciso apagar a chama das paixões?
Assoprar ao vento as cinzas destes corações...
É preciso respirar sutil o ar só das verdades
Expulsar do peito a dor e todas as maldades...
É preciso abrir a janela em altas madrugadas
Cochichar com as estrelas as velhas mágoas...
É preciso não ser desse mundo pra entender de solidão
É da natureza humana raios e trovão...
Por que é preciso adormecer pra viver o impossível?
Caminhar um chão de ferro, tocar o infinito...
É preciso dizer eu te amo, ainda que baixinho
E voar sobre oceanos feito os passarinhos...
É preciso desistir, deixar acontecer
Fazer as malas e partir
Ver outro amanhecer...
É preciso tomar uns drinques de vez em quando
Falar bobagens, rir sozinho, não fazer planos...
É preciso água de chuva, pra lavar as mágoas
Andar em meio à multidão, sem sandálias...
É preciso estender a mão, olhar pra trás
Dizer adeus com o coração, ser audaz...
É preciso regar as flores nos jardins dos sonhos
Adormecer à sombra das acácias, ouvir pianos...
É preciso viver cada segundo com muita intensidade
Porque a felicidade, dura um só instante
que passa...
(Márcia Cristina Lio Magalhães - Poema do Livro Poetar é Preciso)
24 de dez. de 2010
21 de dez. de 2010
VENCEDORA DO III PRÊMIO CANON DE POESIA 2010 - Poema Folha
Amigos é com extrema felicidade que venho compartilhar essa notícia que muito me alegrou. Soube ontem que sou uma das Ganhadoras do III Prêmio Canon de Poesia 2010, com o poema FOLHA, inédito, ainda não publicado em livro. Então quero compartilhar com todos esse poema que me proporcionou tão grande honraria. Foram mais de 3.000 inscritos e apenas 50 selecionados, estou feliz demais!!Um abraço a todos.
Folha
Eu sou a folha que cai
Sobre a neve fria das incompreensões.
O verso das canções serenas,
A morte que chega aos corações...
A margem,
A proa,
O barco
Sou parte das pedras, cristais...
O sangue que chora
A morte...
Sou avenidas, faróis
Reflexos
Sou o asfalto,
O negro inverso!
O vento,
A brisa,
Sou as manhãs,
A música,
A nota,
A dor dos corações...
Os olhos
Os sorrisos
Das crianças, as interrogações...
As gotas de chuva
O grito da terra seca
O inverno
O outono
A primavera eterna!
Sou areia,
Deserto,
Sou o livro sobre a mesa...
A página ao acaso,
Sou ponto,
Da vírgula, tristeza...
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
20 de dez. de 2010
Minha Primeira Entrevista...
Amigos, quero compartilhar com todos o mimo que minha amiga Rosana Souza me presenteou...
Uma tira teima em forma de Entrevista no Blog dela.
Obrigada Rô, por divulgar meu livro e meu blog...
Grande abraço aos amigos...
Márcia Cristina Lio Magalhães
Link:
22 de out. de 2010
Nota
"Que me dera o sol
O vento ou um pouco de brisa
Um contentamento
Uma poesia
Um sorriso, um afago...
Que me dera o mar e todo o seu alento,
dá-me tão somente o som de uma nota fria..."
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
O vento ou um pouco de brisa
Um contentamento
Uma poesia
Um sorriso, um afago...
Que me dera o mar e todo o seu alento,
dá-me tão somente o som de uma nota fria..."
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
18 de out. de 2010
Verso Mudo
Foto: M.C.L.M
E o dia se fez noite
Treva clama os brandos da saudade
Naves, barcos suicidas
Cais, marinhas sem sinal
Morte, dunas são escribas!
Verbo se fez carne afinal...
Chora, sangra a ferida
Rios, margem sem farol
Pouco ou nada gritas!
Cala, morre por punhal...
Nada é mais verdade que o silêncio...
Tolo forasteiro os relógios
Marcam tempo cada sílaba
Da boca escarnada, sem vida...
Penso, esqueço, me levanto
Deito, durmo, ouço, canto...
Porque a terra chora, clama!
Mas não sonha...
Versos mudos, lamparinas...
Céus sem nuvens
Campo vasto!
Ver-te em gotas nas esquinas,
Rosa em pétalas me desfaço...
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
29 de set. de 2010
Cúmplice
Foto: M.C.L.M
Bebe, sacia a tua sede, lembranças
Seca o sereno da vida
Escolhe caminhos só de ida,
Esquece...
Colhe,
Lambe as feridas do peito
Morre as intrigas, no leito
Clama ao perdão, a razão...
Anda,
Sem direção ou respeito
Busca a medida no terço
Olha a saudade no ar...
Pois que é verdade o desprezo
Põe na caçamba o meu beijo
Deixa essa mágoa passar...
Dá ao coração um cigarro
Traga este último trago
Ama sem medo de errar...
Pois que a paixão é veneno
Mata o ciúme terreno
Morre sem medo de amar...
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
27 de set. de 2010
Os Poemas
Os poemas passam,
Largos passos de noites serenas...
Passam estrelas, céus e o firmamento,
Passa a solidão, nas manhãs do tempo!
(M.C.L.M)
Largos passos de noites serenas...
Passam estrelas, céus e o firmamento,
Passa a solidão, nas manhãs do tempo!
(M.C.L.M)
15 de set. de 2010
Do Aniversário
Deixo aqui uma cesta,
Tem bombocado,
Chocolates,
Frutas fresquinhas,
Docinhos,
Alguns abraços,
Beijinhos,
Sorrisos,
Raios de sol,
Tem uma estrela do mar,
Tem céu também,
Um passarinho,
é beija-flor...
Tem um punhado de amor
e um sopro de amizade...
Aniversário é assim,
divido um pouquinho de mim...
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
Tem bombocado,
Chocolates,
Frutas fresquinhas,
Docinhos,
Alguns abraços,
Beijinhos,
Sorrisos,
Raios de sol,
Tem uma estrela do mar,
Tem céu também,
Um passarinho,
é beija-flor...
Tem um punhado de amor
e um sopro de amizade...
Aniversário é assim,
divido um pouquinho de mim...
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
11 de set. de 2010
Verso Triste
Tu que andas por desertos
À sombra da solidão
Que vagas pelo incerto
E aceita a morte
ao coração...
Procura a luz na escuridão
O sorriso da flor que olha
Pelas asas da imensidão
Sutil vôo da aurora...
Abraça a brisa
Busca o norte
Brinda à vida
O sol não chora...
Porque a tristeza
É chama frágil
É tempestade
É tola hora...
Quando sozinho
Buscai o alto
Mira as estrelas
E o firmamento...
A natureza
É rio de dentro
Esquece a mágoa
Entrega ao tempo...
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
(Márcia Cristina Lio Magalhães)
9 de set. de 2010
29 de ago. de 2010
Lançamento do Livro Poetar é Preciso na Bienal Internacional do Livro em São Paulo - 14.08.2010
Amigos, desculpem a demora em postar algumas fotos, mas a vida está corrida...
Segue abaixo um momento muito especial da minha vida, a realização de um sonho antigo, que o blog sem dúvida ajudou a concretizar... Agradeço a todos os amigos que compareceram no Lançamento do meu primeiro livro de poesias na Bienal Internacional do Livro em São Paulo no último sábado 14.08.2010 - Estava uma noite fria, o trânsito caótico, uma loucura para entrar na Feira, estacionamentos lotados, mas os amigos estavam lá... Agradeço também a todos que não puderam estar pessoalmente mas estavam em espírito! Obrigada pelos e-mails e msgns de apoio.
Poema Canção
Que outrora vestiriam o manto das lembranças
Vê, fazei da janela colo da espera de uma guerra santa!
Vão os cidadãos em meio à construção do tempo de heróis
Beco sem saída, toda madrugada grita ao som dos girassóis...
Abraçai o dia, aclamai a vida que a seus pés levanta
Olha, vão os passarinhos, pousam em seu ninho de emoções
Eu cantei...
Chorei ao ver você partir
Pude acreditar e ouvi você chamar por mim
Pois que todo verso é santo, tolo, seresteiro...
Eis que de repente em meio à névoa ele se achega
Toca na cortina e abraça o vento que lhe beija
Poema canção de amor eterno ao verso, incerto, derradeiro...
Já amanheceu...
Mar calmo, céu que aprisionou a dor...
Contempla, pois os corações
O silêncio que há entre duas rosas
Na eternidade dos sonhos...
(do Livro: Poetar é Preciso)
1 de ago. de 2010
Indico aos amigos o Blog da amiga Em@ com entusiasmo!!
Outra vez e tão importante quanto o post abaixo, foi a surpresa que minha amiga Em@ fez-me. A danada publicou não só a capa do meu livro, mas a página do Autógrafo que lhe enviei, do lado de lá do oceano Atlântico. É por essas e por tantas outras demonstrações de afeto e generosidade que indico o site da minha amiga Em@, lá tem poesia, calmaria, fotos belíssimas que ela mesma tira, e passarinhos... Quer mais?
http://emapretoebrancoouacores.blogspot.com/2010/09/o-presente-desta-semana.html#comment-form
UNIVERSO indico este Blog maravilhoso!!
Novamente, um amigo especial de Blog, presta-me uma homenagem. É por isso meus amigos, que vos estimo com emoção, pois o blog assim como todos que o visitam, contribuíram imensamente para que eu me aventurasse a publicar um Livro. Por isso também, como prova de minha estima e gratidão, publiquei em meu Livro alguns comentários deixados espontâneamente aqui até Abril/2010 mês de fechamento da edição do Livro.
Leiam o link abaixo e prestigiem esse meu amigo mineiro especial! Um abraço, ótimo final de semana a todos! Márcia
http://juniverso.blogspot.com/2010/09/fragmentos-de-marcia.html#comment-form
Leiam o link abaixo e prestigiem esse meu amigo mineiro especial! Um abraço, ótimo final de semana a todos! Márcia
http://juniverso.blogspot.com/2010/09/fragmentos-de-marcia.html#comment-form
10 de jul. de 2010
Madrugada
Ah, que tristeza é essa que não finda...
Esmagam-se as rosas
Pétala a pétala
Tristes esses versos
Sem pudor
Sem nexo
Vou virando a página
Reescrevo a história
Pra apagar da memória
Os sonhos que vivi...
Na controvérsia das horas
Quebrem os relógios
Dê adeus aos olhos
É hora de partir...
(Márcia Cristina Lio Magalhães - Set/2009)
Esmagam-se as rosas
Pétala a pétala
Tristes esses versos
Sem pudor
Sem nexo
Vou virando a página
Reescrevo a história
Pra apagar da memória
Os sonhos que vivi...
Na controvérsia das horas
Quebrem os relógios
Dê adeus aos olhos
É hora de partir...
(Márcia Cristina Lio Magalhães - Set/2009)
2 de jul. de 2010
Lágrimas de Sol
Lágrimas de sol sob o leito
Petrificando as horas da saudade
Versos que se escondem por trás da cortina das indagações...
É meia noite
Os olhos do tempo já não vêem mais como antes
Sóbrias ilusões
Pétalas de orvalho sobre o farol da dor...
É o fim da linha?
Na plataforma só restaram folhas secas
Partiu o trem...
Haverá eternidade nos sonhos das estrelas?
Cai o véu da noite
E o beijo frio da morte toca-lhe a face branca
Foi apenas sonho?
Um disco na vitrola, Son-Of-Alerik
Há de amanhecer outra vez
Ou jamais acordar...
(Márcia Cristina Lio Magalhães - 10/2009)
Petrificando as horas da saudade
Versos que se escondem por trás da cortina das indagações...
É meia noite
Os olhos do tempo já não vêem mais como antes
Sóbrias ilusões
Pétalas de orvalho sobre o farol da dor...
É o fim da linha?
Na plataforma só restaram folhas secas
Partiu o trem...
Haverá eternidade nos sonhos das estrelas?
Cai o véu da noite
E o beijo frio da morte toca-lhe a face branca
Foi apenas sonho?
Um disco na vitrola, Son-Of-Alerik
Há de amanhecer outra vez
Ou jamais acordar...
(Márcia Cristina Lio Magalhães - 10/2009)
28 de jun. de 2010
26 de jun. de 2010
Sutis Palavras
Beijam faces silenciosas
Pousam nos corações
Sutis palavras
Ferem margens
Palco de ilusões!
Versos perdem laços
Caixa de retalhos
Resto de emoções!
Sutis palavras
Pedras preciosas
Sol despedaçado!
Sutis palavras
Falsos pergaminhos
Tolas multidões!
Mercado de palavras
Luxúria dos sentidos
Poema de gritos
Chão!
(Márcia Christina Lio Magalhães)
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